sexta-feira, 27 de maio de 2016

HIV: infecção de bebê é evitável na gestação

O risco de mulheres portadoras do vírus HIV transmitirem a doença para o bebê durante a gestação atualmente é mínimo. De acordo com o Ministério da Saúde, com o uso dos medicamentos indicados e um acompanhamento médico, as chances de infecção para o bebê ficam em torno de 1%. Se a gestante não tomar as medicações, o risco sobe para 25%.
Entre 2008 e 2009, segundo dados do Ministério da Saúde, pelo menos seis mil brasileiras portadoras do HIV engravidaram no país. Na última década, houve redução de 44,4% nesse tipo de transmissão do vírus. "O pior de ter uma criança com Aids é saber que isso pode ser evitado", afirma Paulo Guzzo, coordenador de DST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa).
De acordo com o Boletim Epidemiológico DST/Aids de 2009, o Estado do Pará é responsável pela notificação de 60% dos casos de gestantes HIV positiva na região Norte. "A chamada transmissão vertical (por transmitir o vírus HIV da mãe para o filho) pode ocorrer durante a gestação, no momento do trabalho de parto e na amamentação", explica Paulo Guzzo.
Guzzo ressalta ainda que durante a gestação, se a mãe fizer uso dos antirretrovirais (remédio que combate a multiplicação do vírus) a partir do 3º mês de gestação, e o recém-nascido, nos primeiros 42 dias de vida, a possibilidade de a criança ser portadora fica em torno de 1% a 2%.
"A forma mais comum de contágio do bebê pela mãe é decorrente de problemas, como a perfuração da placenta, que aumenta o risco de haver contato entre o sangue da mãe com o do filho. Por conta disso, é indicado que o parto seja feito através da cesariana, e não normal".
O coordenador indica que a mãe HIV positiva, após o nascimento, que participe do tratamento mantendo a criança nos programas de Assistência Integral à Criança HIV positiva. A equipe de profissionais vai acompanhar o desenvolvimento do bebê através de exames que seguem as orientações do Ministério da Saúde.


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